Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria aponta, ainda, práticas essenciais para o controle de custos e planejamento orçamentário de instituições privadas
A saúde financeira tornou-se um dos fatores mais críticos para sua sobrevivência e crescimento de clínicas e hospitais particulares no Brasil. Isso porque o setor enfrenta desafios econômicos significativos, com aumento de custos operacionais, e tecnológicos, com a necessidade de suprir a demanda e acompanhar as inovações do setor.
De acordo com a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), esses custos subiram 8,5% em 2024, pressionando as margens de lucro de muitas instituições. Dessa forma, um planejamento orçamentário que pondere a adoção de novas tecnologias é essencial para garantir que elas prosperem em um mercado competitivo e em constante evolução.
Segundo Éber Feltrim, CEO da SIS Consultoria, que oferece estratégias de qualidade para gestão de negócios, a sustentabilidade financeira é o alicerce de qualquer empresa, especialmente na área da saúde. “Com uma gestão eficiente de fluxo de caixa, planejamento orçamentário e estratégias de investimento, é possível não apenas garantir a estabilidade, mas fomentar o crescimento em um mercado dinâmico e competitivo”, afirma.
Eficiência financeira e sustentabilidade a longo prazo
A otimização da gestão financeira permite que as instituições controlem seus custos operacionais, evitem desperdícios e consigam investir em novas tecnologias e melhorias que garantam um atendimento de qualidade aos pacientes. “É essencial ter uma visão clara de onde os recursos estão sendo alocados e garantir que cada investimento traga retorno, seja em forma de eficiência operacional ou em melhorias no atendimento”, explica o especialista.
Um dos pontos mais importantes na gestão financeira de clínicas e hospitais é o controle de custos. Segundo um estudo da Deloitte, mais de 50% das instituições de saúde relataram dificuldades em manter um fluxo de caixa saudável, especialmente após a pandemia, que exigiu grandes investimentos em infraestrutura e tecnologia. “Isso envolve mais do que apenas cortar despesas. É uma questão de identificar áreas onde os recursos estão sendo pouco ou mal utilizados e realocá-los para áreas de maior impacto, como a implementação de tecnologias que, no longo prazo, reduzem custos e erros, melhoram a eficiência dos processos ou aumentam a produtividade”, explica Feltrim.
Planejamento orçamentário e investimentos estratégicos
Outra ferramenta essencial para uma boa gestão financeira é o planejamento orçamentário, que deve ser estruturado com base em dados reais e previsões sólidas. No setor, a demanda por investimentos em automação de processos e telemedicina está cada vez mais em alta. Esses investimentos, quando bem planejados, não só aumentam a competitividade no mercado, por trazer maior diferenciação na entrega do serviço, como também melhoram a experiência do paciente. “As instituições de saúde precisam ver o planejamento orçamentário como uma oportunidade de inovação. Não se trata apenas de fechar as contas, mas de planejar investimentos estratégicos que promovam o crescimento e as posicionem como referência no mercado”, conclui Feltrim.
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